GUIA PARA EVENTOS DE FIM DE ANO MAIS SEGUROS PARA A COVID-19

Com a chegada das festas de final de ano e a piora da pandemia da COVID-19, é importante entender que não há posssibilidade de estar em aglomerações de maneira segura ou que garanta que alguém não irá contrair ou disseminar a doença. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) advertiu as pessoas, com veemência, para que não viajem ou se encontrem pessoalmente neste período de festas [</em>1]. A OSMS não aprova eventos presenciais que desrespeitem essa orientação, mas compilou este guia para que o público entenda os riscos associados a aglomerações e consiga agir para minimizá-los, caso ainda desejem se reunir pessoalmente.

A OSMS compilou orientações de 27 recursos para facilitar a compreensão dos riscos associados a eventos presenciais no período de festas, assim como para oferecer exemplos de cenários específicos de alto risco e precauções para cada um deles.


Milhões de pessoas ao redor do mundo esperam animadas pelas festas de final de ano todos os anos. É um momento para as famílias, amigos e comunidades se reunirem e celebrarem tradições. Apesar das diferentes tradições, todas visam a união e a partilha entre amigos e familiares. Considerando a forma de disseminação da COVID-19 e o período em que os sintomas aparecem, existem muitos riscos associados a celebrações em que as pessoas se reúnem fisicamente durante a pandemia[<a href=”https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/daily-life-coping/holidays.html”>2]. Compreender esses riscos e tomar certas precauções podem ajudar a manter a sua família, amigos e comunidades seguros nessa época do ano.

Pessoas infectadas com COVID-19 podem transmitir o vírus por vários dias antes de se sentirem doentes. Alguns indivíduos infectados com COVID-19 nem sequer se sentem doentes ou apresentam sintomas, mas ainda assim podem infectar outras pessoas. Além dos fatores acima, o que torna as aglomerações durante as festas de fim de ano tão perigosas é a facilidade da transmissão do COVID-19 em ambientes fechados e o número de pacientes que necessitam de internação. Em diversos estados americanos como Massachusetts, New Hampshire e Ohio, uma média de quase 1 em 20 pacientes com COVID-19 precisam ser hospitalizados [<a href=”https://www.beckershospitalreview.com/public-health/number-of-covid-19-hospitalizations-state-by-state-july-15.html”>27].

Níveis comunitários

Um alto número de infecções por COVID-19 em uma determinada área aumenta o risco de infecção e consequente disseminação do vírus [<a href=”https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/php/public-health-recommendations.html”>3].É um fator imperativo a se considerar ao fazer planos para o período de festas. Isso inclui o número de casos de COVID-19 tanto na sua localidade quanto nas localidades de origem dos convidados. Familiares e amigos devem ser encorajados a monitorar o número de casos tanto em suas comunidades como nas comunidades onde planejam celebrar as festas para decidir se irão promover ou participar de um evento [<a href=”https://coronavirus.jhu.edu/map.html”>4].

Viagem

Qualquer tipo de viagem aumenta o risco de se contagiar ou disseminar a COVID-19 [<a href=”https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/travel-advice”>5]. O transporte público é particularmente arriscado devido ao longo tempo que se passa em um espaço fechado com outras pessoas. A ventilação adequada e o distanciamento social nem sempre são possíveis em tais situações. Muito provavelmente haverá longas filas e aglomerações em guichês, controles de segurança e durante o embarque [<a href=”https://www.washingtonpost.com/health/2020/11/21/coronavirus-thanksgiving-travel/”>6]. A pré-triagem dos passageiros não é infalível, já que alguns contraem o vírus, mas não desenvolvem sintomas detectáveis (assintomáticos) e transmitem, sem perceber, a doença [<a href=”https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/travelers/testing-air-travel.html”>7].

Em geral, a viagem aérea é considerada como tendo menor risco [<a href=”https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2771435″>8]. No entanto, o aumento de volume de passageiros devido às viagens nas férias significa que os aeroportos e voos estarão mais cheios, o que torna improvável que haja assentos entre passageiros para facilitar o distanciamento. Mesmo com o ar filtrado na cabine e com passageiros usando máscaras, os viajantes ainda assim passam um período extenso de tempo em um local fechado e um passageiro infectado pode contaminar diversas pessoas [<a href=”https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/travelers/faqs.html”>9].

As viagens de trem e ônibus também apresentam o risco potencial de aglomeração. Os sistemas de filtração e ventilação em ônibus e trens não são tão eficientes quanto os de aviões, por isso o risco de transmissão por aerossóis é maior [<a href=”https://www.bbc.com/future/article/20200904-covid-19-how-to-travel-safely-on-the-bus-train-and-subway”>10]. Além disso, estações de ônibus, de trem, e pontos de parada e descanso são locais em que os viajantes podem ser expostos ao COVID-19 de outros viajantes por meio de aerossóis ou superfícies de uso compartilhado [<a href=”https://www.who.int/news-room/q-a-detail/coronavirus-disease-covid-19-how-is-it-transmitted”>11].

Dirigir até o seu destino pode ser menos arriscado, se estiver viajando sozinho ou se os passageiros morarem na mesma residência e tomarem as precauções devidas em áreas públicas como postos de gasolina e pontos de paradas [<a href=”https://www.scientificamerican.com/article/evaluating-covid-risk-on-planes-trains-and-automobiles2/”>12]. Caso não morem todos na mesma casa, ficar em um veículo fechado aumenta significativamente o risco de contrair ou disseminar a COVID-19 entre os viajantes, por estarem um longo período de tempo em um espaço limitado onde o distanciamento social não é possível. Tenha em mente que é possível um passageiro contrair o vírus, antes ou durante a viagem, e então transmitir para outros passageiros, sem demonstrar sintomas [<a href=”https://apnews.com/article/us-news-travel-public-health-coronavirus-pandemic-thanksgiving-89bae1bb65636af83dc2229a2c11ae80″>13].

Quem for viajar de avião, trem, ônibus ou carro (com passageiros que não moram na mesma residência) deve usar uma máscara [<a href=”https://opensourcemedicalsupplies.org/covid-19/ppe-use/”>PPE USE GUIDE] durante toda a viagem. Se for dirigir sozinho ou com outros moradores da sua casa, use a máscara sempre que estiver fora do veículo. Recomenda-se levar máscaras adicionais, limpas e embaladas, caso sua máscara rasgue ou fique suja [<a href=”https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/prevent-getting-sick/cloth-face-cover-guidance.html”>14]. Se for viajar com crianças, leve também máscaras extras para elas. Atente-se ao fato que crianças mais novas podem precisar ser lembradas sobre o uso da máscara e para não tocarem nos olhos e no rosto [<a href=”https://www.urmc.rochester.edu/strong-center-developmental-disabilities/resources/masks-toolkit.aspx”>15]. 

Os viajantes devem ainda ter sempre consigo álcool gel de ao menos 60% e usá-lo após tocar em quaisquer superfícies ou objetos compartilhados, antes e depois de remover a máscara, e ainda antes e depois de comer ou beber [<a href=”https://www.cdc.gov/handwashing/show-me-the-science-hand-sanitizer.html”>16]. Ofereça álcool gel para as crianças nessas mesmas situações e observe para se assegurar que elas o usem de forma segura e eficaz. Considere levar lenços umedecidos desinfetantes em sua bagagem de mão para desinfetar superfícies como bandejas, descanso de braço e quaisquer objetos pessoais como o seu telefone celular, tablet e brinquedos, caso esteja viajando com crianças [<a href=”https://www.arnoldpalmerhospital.com/content-hub/how-to-safely-travel-with-kids-during-covid-19″>17]. 

Organizar ou comparecer a um evento

Encontrar-se com pessoas que não moram com você aumenta suas chances de contrair ou transmitir a COVID-19. O nível de risco associado a organizar ou comparecer a um evento presencial é altamente variável e depende do número de convidados, desses convidados morarem juntos ou não, do evento ser realizado em uma área interna ou externa, do tipo de atividades e comportamentos dos convidados e da duração do evento [<a href=”https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/daily-life-coping/holidays.html”>2].

Quanto mais pessoas estiverem interagindo durante o evento e quanto mais tempo essa interação durar, maior será a possibilidade de uma pessoa infectada transmitir a COVID-19. [<a href=”https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/community/large-events/considerations-for-events-gatherings.html”>17]. Embora o CDC (EUA) não indique um número limite específico de convidados para um evento, a recomendação é que o tamanho de uma festa de fim de ano seja determinado com base na possibilidade dos convidados de casas diferentes se manterem a uma distância de ao menos 2 metros, usarem máscaras e manterem as mãos bem higienizadas [<a href=”https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/community/large-events/considerations-for-events-gatherings.html”>17]. Nos EUA, muitos estados apresentam recomendações ou restrições em relação ao número de pessoas permitido para se reunir fora de suas casas, a fim de reduzir a possibilidade de convidados transmitirem o vírus caso estejam infectados [<a href=”https://www.huschblackwell.com/state-by-state-covid-19-guidance#linktojump1″>18].

Eventos presenciais com medidas de segurança impostas, como o uso de máscara, distanciamento social e higienização das mãos, apresentam menor risco quando comparados a eventos com número reduzido ou nenhuma medida implementada. Atividades que aumentam o risco de disseminação de aerossóis ou gotículas respiratórias como falar alto e cantar devem ser evitadas, especialmente em áreas internas [<a href=”https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/daily-life-coping/holidays.html”>17]. Um jantar com convidados sentados a menos de 2 metros de distância é arriscado, em especial se estiverem conversando. O consumo de álcool em um evento pode prejudicar o discernimento dos presentes e dificultar a implementação das precauções contra a COVID-19. Aqueles que geralmente não respeitam o distanciamento social (de ao menos 2 metros), o uso de máscaras e outras medidas preventivas representam um risco maior do que aqueles que as seguem rotineiramente[<a href=”https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/prevent-getting-sick/prevention.html”>19].

Eventos em ambientes internos oferecem risco maior do que aqueles em áreas externas porque a COVID-19 é transmitida por meio da exposição a gotículas respiratórias e aerossóis [<a href=”https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/daily-life-coping/deciding-to-go-out.html”>20]. Espaços mal ventilados permitem que aerossóis permaneçam suspensos no ar, podendo ser inalados por pessoas que serão infectadas [<a href=”https://www.eurekalert.org/pub_releases/2020-11/aps-asr112020.php”>21]. Uma boa ventilação reduz consideravelmente a transmissão da doença e é facilmente assegurada em ambientes externos. Caso não seja possível fazer o encontro em um local externo, espaços internos devem ser modificados para que haja ventilação adequada. As janelas e portas devem ser abertas para que o ar possa circular no ambiente. Se isso não for possível, purificadores de ar portáteis com filtro HEPA podem ser usados para filtrar o ar de ambientes internos. Filtros de alta performance (MERV-13 ou de maior qualidade) podem também ser instalados em sistemas residenciais de ventilação e ar condicionado [<a href=”https://www.sfdph.org/dph/files/ig/COVID-19-Ventilation-Guidance.pdf”>22]. Caso o local do evento seja uma tenda externa, as paredes laterais devem estar ao menos parcialmente abertas para que haja circulação de ar fresco. Em climas frios, aquecedores podem ser usados para manter os convidados confortáveis com a circulação de ar [<a href=”https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/community/large-events/considerations-for-events-gatherings.html”>17]. 

Quem não deve ir a eventos

Há situações em que não se deve em absoluto ir a um evento presencial. Qualquer pessoa que esteja com COVID ou que apresente sintomas da doença, que esteja aguardando resultado do teste da COVID, ou que tenha sido ou possa ter sido exposto a alguém com COVID, não deve comparecer a um evento presencial [<a href=”https://coronavirus.wa.gov/information-for/you-and-your-family/safer-gatherings”>23]. Indivíduos com risco de apresentarem complicações severas da COVID devem considerar seriamente evitar eventos presenciais [<a href=”https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/daily-life-coping/holidays.html”>24].

Riscos/Cenários de mitigação

Os seguintes cenários para festas de fim de ano sintetizam os riscos associados a cada tipo de evento, assim como sugestões para torná-los mais seguros, dados os fatores de risco subjacentes.

Risco Zero

Cenário: Evento virtual

É a maneira mais segura de celebrar as festas em meio à pandemia da COVID-19. Não há risco de contrair ou disseminar COVID, visto que a pessoal não está participando pessoalmente do evento e não viajou. Mesmo que uma pessoa esteja doente ou deva permanecer em quarentena, ela ainda assim pode participar de uma reunião virtual. Considere realizar esse tipo de evento para quem apresenta risco de complicações severas da COVID-19 e não possa comparecer pessoalmente.   

Sugestões

  • Faça uma videochamada para fazer uma ceia em grupo virtualmente[<a href=”https://twitter.com/zoom_us/status/1326185441796661249?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1326185441796661249%7Ctwgr%5E&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.wtol.com%2Farticle%2Fnews%2Fnation-world%2Fzoom-to-lift-40-minute-time-limit-on-thanksgiving%2F507-ecae4130-0952-4443-8b44-42674d50d6f8″>Zoom- Free Promo]
  • Organize uma troca de presentes virtual em família/grupo
  • Compartilhe receitas de família e cozinhe em grupo por vídeo
  • Crie apresentações de slides ou álbuns fotográficos online para partilhar com a família/amigos

Baixo risco

Cenário: Evento em casa com pessoas do seu domicílio

Neste tipo de evento você irá celebrar com as pessoas que já moram com você. O risco deve ser comparável ao risco de exposição diário de morar com as mesmas pessoas e vai depender dos comportamentos rotineiros de prevenção da COVID que os membros da casa apresentam quando estão em ambientes públicos ou fora da residência. Se alguém da casa tiver COVID, é provável que os outros possam ficar doentes a partir da exposição a gotículas respiratórias ou aerossóis e do contato com superfícies contaminadas.

Sugestões

  • Reúna-se apenas com pessoas que moram na mesma residência, sem a presença de convidados de fora
  • Garanta que os membros da casa já respeitam os protocolos da COVID quando saem (máscaras, distanciamento social, higienização das mãos, etc.)
  • Mantenha áreas comuns dentro da casa limpas e desinfete superfícies e objetos de alto contato (maçanetas, interruptores, cozinha e sala de jantar, etc.)
  • Prepare a comida em casa e não divida talheres ou copos
  • Qualquer membro da casa que tiver sintomas de COVID-19, ou possa ter sido exposto a uma pessoa infectada, não deve se reunir com os outros membros da casa e deve ficar de quarentena em seu próprio quarto ou cômodo designado[<a href=”https://opensourcemedicalsupplies.org/covid-19/home-care/”>HOME CARE FOR COVID-19]
  • Considere a possibilidade de fazer a ceia com pessoas de outras casas por meio de chamadas telefônicas ou de vídeo

Risco Médio

Cenário: Evento em casa com pessoas de fora do seu domicílio, usando máscaras e garantindo distanciamento social

Há risco considerável de disseminar COVID-19 para diversas pessoas neste tipo de evento. O risco de infecção aumenta com o tempo de permanência em reuniões do tipo, principalmente se ocorrerem em ambiente interno com ventilação inadequada. Atividades que geram aerossóis e gotículas respiratórias como falar alto, rir e cantar aumentam ainda mais o risco. Há risco maior de entrar em contato com superfícies de uso comum contaminadas e riscos associados ao ato de servir comida e se alimentar. Além disso, não há como ter certeza absoluta sobre as precauções que os outros convidados tomam no seu dia a dia com relação à COVID-19. Caso uma pessoa em eventos do gênero tenha a doença, é provável que muitos dos presentes sejam contaminados.

Sugestões

  • Todos os convidados devem usar máscaras quando não estiverem comendo ou bebendo
  • O evento deve ser em ambiente externo ou em local muito bem ventilado, como uma garagem com as portas abertas. Se for necessário que o evento aconteça em ambiente interno, a ventilação deve ser assegurada por medidas especiais como manter as janelas e portas abertas para permitir uma circulação do ar adequada ou o uso de purificadores para filtrar o ar
  • Lembre os convidados de que devem evitar cumprimentos físicos como apertos de mão ou abraços
  • Convidados que residem em casas diferentes devem se sentar com ao menos 2 metros de distância entre si e sempre manter o distanciamento social
  • A comida deve ser servida por apenas uma pessoa- evite dividir ou passar talheres de servir ou pratos e não deixe convidados se aglomerarem onde a comida e bebidas serão servidas
  • Mesas com álcool gel e uma área de higienização para as mãos devem estar disponíveis para todos os presentes e os banheiros devem ser mantidos abertos e ventilados quando vazios
  • Mantenha a música baixa o suficiente para evitar que as pessoas tenham de gritar para conversar
  • Evite cantar, o que projeta gotículas respiratórias e aerossóis
  • Peça os nomes e número de todos os presentes no caso de haver a necessidade de realizar o rastreamento de contato, se um ou mais convidados for infectado pela COVID

Alto risco

Cenário: Evento em área interna com pessoas de fora da sua casa, seguindo o mínimo ou nenhum protocolo de prevenção da COVID

Esse tipo de evento apresenta um risco significativamente maior e é desaconselhado pelas orientações de diversos condados e estados (nos EUA). Em eventos como esse, o distanciamento social pode não ser possível e os convidados podem não estar com máscaras. Há um risco maior de transmissão e contágio de COVID por meio de interações pessoais como conversar, rir, cantar, abraçar e apertar mãos sem observar o distanciamento social. Superfícies potencialmente contaminadas e áreas de alimentação movimentadas aumentam o risco. Caso uma pessoa tenha COVID, é provável que a maioria dos convidados seja exposta e possivelmente infectada. Quanto mais pessoas infectadas comparecerem a um evento, maior o risco para a comunidade local e as comunidades de origem dos convidados.

Sugestões

  • Considere repensar os planos e incorporar estratégias que sejam menos arriscadas (veja os cenários de risco anteriores)
  • Os convidados devem passar por teste e esperar os resultados antes de ir à reunião, e devem se manter em quarentena até que recebam o resultado
  • Os convidados devem permanecer em quarentena por 14 dias antes e 14 depois do evento
  • Obtenha os nomes e telefones de todos os convidados para o rastreamento de contato

Conclusão

Efetuar testes e permanecer em quarentena não são estratégias infalíveis para se reunir de forma segura. O teste RT-PCR é mais sensível para detectar uma infecção ativa de COVID-19, ainda que os resultados demorem mais a sair. A precisão dos testes rápidos recebeu críticas e o teste pode gerar falsos negativos [<a href=”https://www.nytimes.com/2020/11/19/health/coronavirus-thanksgiving-cdc.html”>25]. Uma pessoa pode estar infectada com a COVID-19 e ainda receber um resultado negativo se estiver nos estágios mais iniciais da doença. Ela pode não apresentar sintomas ainda e mesmo assim infectar outras pessoas. Mesmo que alguém fique em quarentena por um período de 14 dias antes do evento, ainda há o risco de contrair o vírus no percurso até o local e transmiti-lo para outros convidados [<a href=”https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/faq.html”>26]. 

Reunir-se virtualmente é a forma mais segura de celebrar as festas de fim de ano. Enquanto o mundo continua no combate à pandemia da COVID-19, não comparecer a um evento presencial manterá você, sua família e amigos e suas comunidades seguras. 

Mantenha-se em segurança

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